sexta-feira, 23 de julho de 2010

Hoje apetece-me sair, ir comprar um livro novo para levar para além-mar e ler de uma ponta a outra. Entrar numa outra história que não a minha (que tem dado pano para mangas nos últimos tempos), emocionar-me com ela e querer chegar ao fim para ver o que acontece, como quando vejo Grey's Anatomy. Um destes dias sentei-me ao sol a pensar em coisas e, por falar em livros, lembrei-me da história do livro "Um amor em tempos de Guerra", que me deu algumas respostas, ainda que não tenha nada a ver com o que se passa na minha história. E ouvi de ti coisas que queria, coisas que tinha dúvidas, olhei e vi que havia qualquer coisa mais e até fiquei com vontade de esperar para ver o que acontece depois disto tudo. E pronto, estou e vou de férias e tenho muito que me ocupe a cabeça, espero que cumpras aquilo que me disseste várias vezes, ainda que usando expressões totalmente diferentes que me deixaram com um sorrisinho nos lábios e um brilhozinho nos olhos, mas já sabes que não confio nada facilmente em ninguém. E porque até gosto de dormir no puff e acordar com a televisão ligada na Foxlife, e ouvir dizer 'Pareces um gato, toda encolhida'. E amanhã é dia 24. Faz precisamente Um ano e 3 meses que nos deixaste, Pai (porque és a única pessoa que nomeio de forma clara nestes textos). Um dia destes, estavam todos de viagem, fui como sempre faço ao Domingo à tarde a casa dos avós. Ia sozinha e decidi parar no cemitério. Assim que passei o portão não consegui evitar que as lágrimas me escorressem dos olhos ao pensar "E pronto, agora se te quero vir visitar sou obrigada a olhar para uma campa de granito que tem a tua foto, o teu nome e o poema de Camões.". E é isto, agora sei que não terei o teu sorriso à espera, não terei os teus abraços e piadolas que tantas vezes mandavas e gozavas e não terei o teu orgulho estampado e gravado na minha memória, pois nem sequer para me criticar cá estás. Restam-me as enormes saudades que me atacam todos os dias e a imensa falta das tuas opiniões, de ti, Pai só há um. Espero que estejas bem.
E apeteceu-me divagar, sou eu..

domingo, 4 de julho de 2010

Depois da amostra de uns dias, começo a achar dois meses tempo demasiado...E depois daquilo vim confusa, com a cabeça à roda e atolada de dúvidas. É Verão, e por isso vai ser como quiser. Sou assim, e às vezes não gosto nada disso. Estou como as crianças de 4 anos que a cada dúvida que surge na cabeça penso 'Porquê?'. E pergunto, pergunto, pergunto e não chego a nenhuma resposta. E é isso. E é isto. E é aquilo. é confusão, portanto.