quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Podia estar mais realizada? Não! :) É um privilégio ter acabado o Mestrado e poder ganhar mais experiência na área...principalmente numa vertente pouco explorada durante o percurso académico.


Os meus bebés são uns fofos, daqueles que dá vontade de apertar, mimar e andar ao colo todo o tempo. :D Darei o meu melhor para fazer do seu crescimento um processo saudável e muito muito feliz. Por agora vivo os dias muito realizada e motivada!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Quase me apetece dizer que esta é a banda sonora da minha vida...Porque em qualquer decisão que me apareça, hão-de haver coisas a retratar-se tal e qual como diz esta letra. Como agora. Em que pego na balança das emoções e sentimentos e peso prós e contras na procura de uma resposta. E quem me dera que ela fosse simples...

domingo, 9 de outubro de 2011

    Ainda na ressaca da defesa e de tudo o que veio a seguir a ela, tenho finalmente um tempinho...Depois de terminar um percurso tão desejado, mas trabalhoso, segue-se então uma nova fase. Consegui mostrar a quem sempre duvidou ( e também a quem sempre acreditou) em mim, que quando sigo algo porque quero, porque é aquilo que gosto de fazer e pelo que gosto de lutar...sei sair com a missão cumprida...e com sucesso!
    Tempo agora para arrumar ideias e projectos na cabeça e começar a traçar um caminho a seguir...e ninguém disse que ia ser fácil. Resta não desesperar com as poucas oportunidades que aparecerão e agarrar aquelas que tragam algo de bom...e uma delas já está a matutar na cabeça. Resta ser paciente e, depois disso, provavelmente preparar-me para uma nova aventura. :)

domingo, 25 de setembro de 2011

A dias da defesa final, começo a mentalizar-me de um percurso que chega ao fim. Marcado por experiências, sentimentos e aventuras tão diferentes...até custa a crer que passou tão rápido. Sigo depois o caminho desesperante da procura (e falta) de emprego e, certamente, uma outra etapa da vida. As quintas-feiras já não vão saber ao mesmo, as sextas passadas no sofá a ressacar muito menos...as noites trajada e a viver momentos únicos passarão a muito boas memórias. E aqueles momentos que só se podem viver com os outros em determinadas alturas porque somos estudantes...também não. Espero, no entanto, que esta passagem seja marcada por coisas ainda melhores que essas porque, verdade seja dita, há muito mais na vida do que noites e farras sem fim. E para isso há sempre o insubstituível fim de semana.
Depois de um Verão, onde aproveitei as boas temperaturas, mas muito marcado pela intensa pesquisa e trabalho na Tese, espero poder colher alguns frutos disso. Espero que a defesa corra bem...porque a mensagem da imagem diz tudo. Daqui a uns dias serei Mestre...e a partir daí logo se verá! A vida são dois dias, e eu não a vou desperdiçar com preocupações. Com uma boa dose de responsabilidade e consciência tudo se alcançará...nenhum trabalho é mais ou menos digno. Quem o dignifica somos nós principalmente se nos esforçamos e não nos limitamos a ficar no sofá lamentando sermos vítimas do desemprego.E siga, que o resto é conversa...

domingo, 11 de setembro de 2011

A estupidez é uma cena sem explicação.

Já disse que adoro aquelas pessoas que adoram dizer mal a uma pessoa que pertence a 2 mundos? E aquelas que, não falando nem esclarecendo o que seja, rogam pragas e falam sem saber? Melhor que isso só mesmo quando sabem que estão a magoar a pessoa a quem dizem tais barbaridades...que por acaso é melhor amiga da pessoa em causa. A cobardia, como diz o outro, é uma cena que a mim não me assiste. Gosto de me esclarecer quando tenho dúvidas. Gosto, se guardar algo de mau, encontrar a pessoa que me provocou tal sentimento e enfrentá-la, olhá-la nos olhos e ficar com o sentimento de que foi tudo dito. Pena é que existam pessoas que desejam passar a mensagem por algo que faz parte de ambos os lados. Enfim, prestes a terminar mais uma importante etapa e a iniciar novos desafios, terei de aprender a não dar valor a quem se pauta por uma personalidade do "falar nas costas". São vidas. Ainda assim...Já disse que adoro aquelas pessoas que preferem ficar a fazer-se de coitadinhas a enfrentar os outros? Adoro mesmo!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Um dia alguém me disse que ser crescido é aprender com os erros e situações da vida, crescer com eles e fazer disso mais uma passagem da vida. Dentro desta lógica, revisito o meu passado como uma construção de mim própria. Sim, visito-o nas suas diversas vertentes e histórias e não é por isso que sou menos feliz. No entanto, existe uma outra coisa que permita que tal aconteça, sem vestígios de mágoas, vinganças, ressentimentos ou quaisquer outros sentimentos de repulsa. Existe o lado que quem quer crescer, sabe crescer e quer apenas entender. Melhor que isto? Nada. A paz de espírito e leveza são enormes e, mais que isso, olhar para trás com um sentimento de esperança e um sorriso no rosto é algo que poucos são capazes. Inclusive aqueles que adoram mostrar-se de uma forma que não são, quando por aí há memórias escondidas com o rabo de fora.
E foi a pensar neste passado que me deparei com a tarefa que é escrever "Agradecimentos" numa tese. Ok, acabo aqui um percurso e...é suposto agradecer a todos aqueles que, aqui e ali, me ajudaram? Ou só aqueles que me ajudam agora? Ou aqueles que nem devia mencionar mas até me apetece? Revivendo 4 pequenos anos...talvez se torne complicado. E é isso. As memórias estão mesmo em todo o lado, e o passado é quem as traz de volta. E é giro. E penoso também. Se pensar em quem já perdi no passado e poderia estar, a esta altura, com um pouco de orgulho de mim...sim. Essa é a parte que dói, e por isso aqui me fico.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

"Contavam-me há dias que determinada mulher tinha sido apanhada na cama com o melhor amigo do marido. A situação é um cliché da infidelidade, parece-me sempre coisa de filmes até porque não conheço nenhuma mulher que nunca o tenha feito. Mas conheço muitos homens traidores...
Os meus homens têm sido todos filhos únicos, e isto já deve ser Deus a impedir-me de ter cunhados para não cair em tentação. A tentação está sempre a um palmo da nossa cara e não só no frigorífico. Está a menos de um metro com um colega que trabalha connosco, com uma amigo em quem nunca tínhamos reparado (pelo menos daquele modo), com o personal trainer do nosso ginásio, com a rapariga simpática da lavandaria, com a gestora de conta do nosso banco. Às vezes, basta um mail, que sempre terminou 'cordialmente', 'atentamente' e, de um dia para outro, lá aparece um remate diferente - 'beijinhos'. Pode não ser nada ou o início de uma tórrida amizade. 
A tentação passou a estar muito mais ao virar da esquina , porque percebemos que não há muito a perder. Acaba-se e começa-se de novo, portanto porque não tentar ou deixarmo-nos tentar?
A minha dúvida é: como se gere uma vida assim? A mesma gestora de conta pode gerir-nos a tentação? Segurar as pontas da relação estável e marcar jantares e saídas com outros/as?
Como se vive assim?
É verdade que, não conhecendo mulheres apanhadas na cama com o melhor amigo do marido, conheço homens que fazem esta vida dupla de tentações. 
Gente que tem uma (aparente) vida boa de casado , mas que a "equilibra" com aventuras curtas (...). Normalmente essas pessoas arriscam (e muito) e essa sensação dá-lhes uma força maior.
Não vamos armar-nos em púdicos ou conservadores. Todos gostamos de atenção dos de fora, sobretudo quando, por rotina, a que vem de casa começa a falhar. E de repente lá estamos a valorizar uma pergunta de cuidado ou um elogio que afaga o ego. Eu gosto, vocês não?
Perguntava-me um amigo (a quem coloco muitas questões) se a curiosidade não é o início do flirt. Quando temos sede de perguntas é porque algo já despertou essa torrente.Pensando que as perguntas raramente se esgotam (enquanto mantemos a chama), onde é que isto vai acabar depois?
A mulher apanhada com a boca na botija provavelmente foi saciar a curiosidade. Ele, o amigalhaço, tratava-a sempre tão bem. Reparava naquilo que o marido já nem notava, tinha sempre uma palavra boa quando ela estava em baixo e um dia, um dia como os outros, foi um braço atravessado nas costas dela que a fez sentir tão bem, tão aconchegada. Do braço ao abraço foi um instante. E afinal já se conheciam há tantos anos! Só a pode condenar quem não a conhecia.
Os jardins ao abandono ficam secos e neles cresce todo o tipo de ervas daninhas (por sinal com muito viço).Nas relações pouco cuidadas é exactamente a mesma coisa: não crescendo o amor, crescem outras coisas menos boas que dão lugar a muitas desconfianças, dúvidas e, se calhar, à tal curiosidade que pode degenerar num affaire. Se for bem sucedido, pode ser outra vez o amor.
Todos têm direito a procurar uma felicidade qualquer, mesmo que pareça uma miragem. Aos poucos e poucos vamo-nos libertando de estigmas e condenações. Até porque, mais cedo ou mais tarde, algo semelhante nos bate à porta. Depois lembrar-nos-emos da amiga que criticámos, do amigo que julgámos, e lá estaremos nós próprios a viver algo semelhante. 
Tentar o amor é obrigação de todos."
Cidália Dias, Revista ns

Histórias revisitadas. O ressentimento ou o ódio são coisas que não se devem guardar e felizmente não tenho cá disso. Talvez um dia aqueles que se julgam moralistas, intocáveis e super correctos se lembrem. Talvez leiam e continuem e se lembrem que, se calhar...se calhar deixaram algures algumas ervas daninhas.





"

domingo, 24 de julho de 2011

Pela primeira vez desde há uns bons dias, chego a casa e não tenho um email da orientadora. Ao contrário do que tenho feito, posso aproveitar uns momentos para mim, deixando, ainda que por breves momentos, a (maldita) Tese de lado. Não estou de férias porque tenho estado sempre a redigir. No entanto, parece que "não tenho nada para fazer" se não estiver a escrever. Como um impulso e uma responsabilidade que me são superiores, não descanso enquanto não acabar a parte principal. Pelo menos sei que, quando chegar a altura da Prova Pública, tudo fiz para ser bem sucedida.
Restam agora uns programas diferentes para ocupar umas boas semanas. São estas as últimas férias de Verão como estudante e, amanhã, avizinha-se um dia muito importante. Estou ansiosa e espero que, amanhã por esta hora, já tenha boas novidades e motivos para festejo.
Pffff...

sábado, 25 de junho de 2011

Vale sempre a pena.

Finalmente tivemos a prova que o trabalho vale sempre a pena e que, mais cedo ou mais tarde, por ele seremos reconhecidas. Depois de semanas de desespero e expectativa, finalmente chegou a reunião de avaliação do estágio. Pedimos 18, tivemos 19. Fomos postas à prova pela supervisora e pela professora de Prática Educativa e, bem ou mal, conseguimos suportar a nota proposta e convencê-las. Resta agora entregar o Dossier de Estágio, elaborar o Relatório Final e apresentá-lo em Prova Pública. Ainda é bastante o trabalho que se avizinha, mas pelo menos fá-lo-ei com uma motivação extra: o nosso trabalho foi reconhecido e valorizado. Se não desisti até agora, resta-me percorrer o caminho que falta e acabá-lo de cabeça erguida, mostrando a quem duvidava que sou capaz.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Será que mesmo quando estamos empenhados em dar o nosso melhor, e fazer em condições aquilo para que estamos aptos, temos de nos lamentar pelos orientadores simplesmente não quererem saber?! É, no mínimo, ridículo que me destinem uma orientadora que não "está nem aí" para o trabalho dos alunos. Então, para quê pedir-nos a Tese para ler antes da entrega? Para enviar 5 emails e não ter resposta? Obrigadinha então!
Mais. Como é que é possível que nos ensinem a educar (ou nos façam procurar e aprender sozinhas sobre...), nos matem a cabeça se não ouvimos as crianças e elas morrem de tédio no Jardim de Infância e depois, quando devem ajudar as alunas a progredir, não se interessam pelo trabalho de quem está empenhado? Não sei como é que é possível, mas a verdade é que isto está acontecer...e comigo! Começo a passar de empenhada a enraivecida...Resta-me agora esperar pela correcção das 30 páginas que deixei no correio da senhora. Se for como os emails, terei tudo, sem dúvida, corrigido antes do dia 20 de Junho!!!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Terminado. O estágio está terminado e eu nem acredito em tal coisa. Um grande peso que saiu de cima e, portanto, mais tempo para me dedicar à Tese. Excluída a investigação, resta tentar colocar num relatório todas as experiências e aprendizagens absorvidas durante a intervenção...e não foram poucas! Resta agora percorrer a etapa final, fazer as cadeiras que faltam, reunir para obter uma nota de estágio, defender a Tese em prova pública e é melhor não pensar no que ainda há para fazer senão falta-me a respiração. Que todo o suor e empenho colocados num trabalho de 8 meses se faça notar, impressione e mostre aquilo que valemos e que tanto batalhámos para conseguir.




"O único lugar onde sucesso vem antes do trabalho é no dicionário." Albert Einstein

 

domingo, 3 de abril de 2011

E pppuuuuuuufffffff...chegou Abril!

É impressão minha ou o tempo está a passar a correr de uma maneira incontrolável? Mais dois dias de estágio e chego à última e derradeira etapa. Não fosse ainda o trabalho de Investigação a preocupar-me e estava bem mais animada, mas mais 6 semanas e chega ao fim a caminhada que começou difícil e que (já) começa a deixar saudades.Acho que o estágio acaba e vou continuar a visitar aquelas crianças, com semanas de férias já ficam aquelas saudades, então quando acabar acho que vamos alongar..só para continuarmos com elas. Revejo-me antes de Janeiro, desesperada e perdida, e agora, olhando para trás, parece que nem faz sentido. Planificamos com mais agilidade e facilidade, pensamos em actividades giras,criativas e diferentes de uma tarde para a outra, articulamos e arranjamos tudo de forma a correr tudo pelo melhor e...conseguimos, literalmente! Venha agora a execução do tão planeado projecto que, ainda não começou, e já começa a ter (muitas) pernas para andar. :D 
A juntar a tudo isto, pela primeira vez desde que começou esta caminhada consegui fazer tudo o que tinha de fazer este fim de semana. Finalmente tive um fim de semana mais descansado, mais calmo e com tempo para tudo (milagre!). Chego hoje e, incrível, antes de (des)fazer a mala tenho tempo de escrever por aqui. :) Porém, sei que faltam 3 meses para a defesa pública e...começo já a ficar enjoada. :S Possivelmente, com o tempo a passar a esta velocidade e sabendo a carga de trabalhos que se aproxima, a próxima vez que aqui escrever é para dizer que sou oficialmente mestre (nada exagerada). Enfim, que comece mais uma semana cheia de sol e calor,de vida e motivação para depois se fazerem as malas e se partir à descoberta durante umas Férias da Páscoa para desanuviar.

E porque sempre me ensinaram a lutar pelo que quero...

" A persistência é o caminho do êxito."
 Charles Chaplin

domingo, 20 de março de 2011

Carrega play...A Silent Film - Aurora.

Depois de um fim de semana destes só quero é trabalho para desanuviar (ou distrair) a cabeça, que tem sido pouca para tudo o que acontece à minha volta. Tentar perceber os sentimentos de tristeza escondidos pelos que me rodeiam e fazer (ou tentar) perceber que, agora, não interessa se vou olhar para um conjunto de pedras onde está a terra que para sempre te guardará. Se isso mudasse alguma coisa, tenho a certeza que correria até lá e permaneceria dias a fio sentada, à espera. Infelizmente sei e sabemos que não. Não há volta a dar e, por muito que não queiramos, será sempre assim. Adorava preocupar-me com a prenda que devia comprar, dar a volta a 1000 lojas na busca da prenda ideal ou simplesmente acordar e dizer da forma mais estúpida que sei "Então um bom dia...PAI!". Era, pelo menos, muito bom sinal. Enfim...tudo isto é em vão e resta-me abstrair-me de toda esta ausência nos 1001 trabalhos que tenho para fazer e ir fazendo. Alguém ontem me disse que a lua trazia uma mensagem para mim, e eu não entendi. É certo que a lua é sempre do mesmo tamanho, esteve foi mais perto (uns bons km's) de nós. Quero interpretar que a mensagem que a lua trazia é a de que, mesmo longe, estarás sempre perto de todos nós. Fica por aqui a minha lembrança de ti, porque um texto não traduz as imensas saudades que tu continuas a deixar.


Resta-me recordar, ouvir-te em gravações, ver-te em vídeos e fotografias e...pensar que um dia deste tudo pelo nosso bem-estar.

sábado, 5 de março de 2011

Deixa-me rir..

Falar. E depois? Colocar a armadura, como quem é extremamente forte, passa muito bem por cima e até já nem se lembra. Tem mesmo (mesmo!) graça. Rancor, é isso (deve ser).

Esta é uma época chata. Não acho piada ao Carnaval, festejei-o com as "minhas" crianças e elas adoraram o facepainting e o jogo "Dá banho ao palhaço!". Assim sendo, passei a gostar um bocadinho mais, apenas por ver a alegria deles a fazerem asneias sem que alguém lhes ralhasse. E foi giro, até a supervisora de estágio gostou e se riu, pelo menos é o que as fotos, onde ela aparece, transmitem. :) Segue agora a próxima etapa e a mais complicada: dia do Pai. Já nos surgiram mil ideias para trabalhar com as crianças mas, o simples facto de eu já não festejar este dia e nem uma prenda poder comprar para oferecer, me deixa desmotivada e triste, a pensar como seria ou poderia ter sido se continuasses por cá.Enfim, temos de aceitar aquilo que não podemos modificar e, com a cabeça tão ocupada, é o que (dificilmente) tenho tentado fazer. Resta lembrar e manter-te vivo, na medida do possível...





PS: Olha por nós.

terça-feira, 1 de março de 2011

Continuo à tua espera neste sofá. Preencho as tabelas do estágio, penso nas planificações para os meus meninos (que me têm dado kg e kg de boa disposição), vou recolhendo e tratando dados, como a bela da sopa a olhar para a televisão e com o tabuleiro nas pernas, mando mensagens e oiço música. Agradeço, muito sinceramente, que o segundo semestre ainda não tenha começado. Posso finalmente dedicar-me como deve ser ao estágio, estagiar semanas inteiras e, melhor que isso, pensar em actividades e realizá-las, com a cabeça livre de outros assuntos perturbadores que, não tarda e com o início das aulas, com toda a certeza virão ao de cima. Está a ficar frio, é o arrefecimento que deram para esta semana, no período da noite. Passado quase um ano, posso dizer que (te) aguardo e espero, de cabeça e consciência tranquila. Vens?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O Amor é fodido.





«Nascemos todos com vontade de amar. Ser amado é secundário. Prejudica o amor que muitas vezes o antecede. Um amor não pode pertencer a duas pessoas, por muito que o queiramos. Cada um tem o amor que tem, fora dele. É esse afastamento que nos magoa, que nos põe doidos, sempre à procura do eco que não vem. Os que vêm são bem-vindos, às vezes, mas não são os que queremos. Quando somos honestos, ou estamos apaixonados, é apenas um que se pretende.
Tenho a certeza que não se pode ter o que se ama. Ser amado não corresponde jamais ao amor que temos, porque não nos pertence. Por isso escrevemos romances — porque ninguém acredita neles, excepto quem os escreve.
Viver é outra coisa. Amar e ser amado distrai-nos irremediavelmente. O amor apouca-se e perde-se quando se dá aos dias e às pessoas. Traduz-se e deixa de ser o que é. Só na solidão permanece. […]»

Miguel Esteves Cardoso
em "O Amor é Fodido" (e um muito obrigada :D)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Hoje foi um dia definitivamente estranho. Não fosse aquele maravilhoso exame de MIE (ou não) e tinha sido maravilhoso. Agora a sério, acho que marquei um encontro com o passado e não sei. Também tenho um enorme ódio por trabalhos de grupo, já tinha dito? Enfim, tinha muitos aspectos negativos para desanuviar por aqui, mas estou-me a sentir tão estupidamente feliz que não vou falar disso. Mas voltando ao encontro, hoje abri gavetas, uma caixa e, para além disto, o meu disco externo. Não é que me deparei com fotos da mesma coisa?Estranha coincidência..mas elas acontecem e esta até teve piada. Dei por mim a revisitar o passado, recordar locais e situações e lembrar-me de acontecimentos. Não sei, mas agora acho engraçado olhar para trás, lembrar-me de algumas coisas com um sorriso nos lábios e sentir paz. Admito até que, ao ver algumas delas, me ri às gargalhadas a lembrar de algumas peripécias. Porque todos nós somos livres para criar novos rumos e caminhos, mas sei (e digo) que o que se passou, passa, ou passará fica sempre marcado, seja no coração, na memória ou debaixo de uma pedra (quando se tem alguma raiva). Porque sei que um dia seremos adultos para conversar, expor, discutir e partilhar sem haver mal entendido, ressentimento, rancor ou todas essas coisas que as pessoas adoram dizer sentir. Estou finalmente com o cérebro livre, com uma calma que me vai dos pés à cabeça e pouco me irrito com outras situações. Ah, entrei numa semana e meia de férias, de papo pro ar e sem preocupações. Ok, estou contente e vou manter-me assim. Aproveito a bicicleta x 2, o mimo x 2, os montes x 2, as fontes x 2, o esparguete x 2 e os crepes com gelado x2x2x2..:) Dias sem despertador, sem mau humor, sem responsabilidades...com descanso e calma! Recrutam-se colaboradores (:

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Diário de uma Estagiária que não respira

Este Blog mais tem parecido o diário de uma estagiária perdida. A grande questão, está no facto de parecer isso apenas por uma razão, que ainda por cima não se prende com o estágio propriamente dito...Ora bem, posto isto adorava ter apenas e só o estágio durante o ano, sem as restantes 5 cadeiras que nos prendem entre exames, trabalhos, aulas, actividades e afins. Ou seja, não fosse a enorme carga de trabalho dessas cadeiras e tudo corria às 1000 maravilhas porque, sem dúvida alguma, o estágio é a única coisa (muito) positiva deste Mestrado. Esta semana foi dedicada às Formas Geométricas e, por isso, quisémos também participar e desenvolver algumas actividades. Primeiro, houve o concurso dos "Pequenos Pintores", onde ganhava quem tivesse a bata mais suja de tinta. :D Pintura, chão, muito sol e calor e uma tarde cheia de alegria e concentração. (Saíram umas figuras geométricas dignas de Museu)



Depois disto, chega a hora de brincarem com aquilo que fizeram..e claro, aprender qualquer coisinha com isso. Momentos de pura diversão..:)






E pronto, ficam por aqui parte das coisas positivas que me roubam o tempo, me tiram o sono e afins. Muito pouco tempo para pensar em tudo aquilo que às vezes gostava, até de reflectir...Mas pronto, finalmente inicio um caminho naquilo que gosto e finalmente começo a afirmar sentir aquilo que achava não existir. Entre caminhos de pessoas que desejam mal, tiram conclusões e fazem muito mal, há coisas positivas...Hoje sento-me na varanda a trabalhar, olho para a serra, tenho um pouco de descanso e consigo pensar e repensar acerca daquilo que não tenho conseguido, quer pela falta de tempo, quer por outras razões menos claras.
Olho para aquele arbusto e penso em ti...Não tenho ido visitar-te, talvez porque precise de força para continuar este caminho e, se for procurar-te, sei que perco um pouco dela. Penso em ti, na força que tinhas e nos esforços que fazias e, só por isso, sei que continuarei até ao fim, onde obterei bons resultados...

domingo, 30 de janeiro de 2011

Ora bem, ponto da situação: já não nos chegava este trabalho sem fim e afinal agora há um extra...Trabalho de Investigação! Ora bem, "pensem lá numa pergunta que seja pertinente estudar no J.I." e está o assunto a andar. Não sei o que mais estará para vir, mas estou sinceramente cansada disto. Da falta de organização, informação, reconhecimento e respeito dos alunos, ar de superioridade dos professores que ainda se admiram quando há outros grupos de trabalho que se desiludem e choram em plenas apresentações de trabalhos finais. Enfim, não sou de baixar os braços perante as dificuldades, mas esta situação está a deixar-me bastante desiludida e desmotivada..só se safa mesmo o estágio. Quase a terminar um semestre, e com metade das fases do estágio praticamente terminadas, começa a chegar a recta final e sabe-se lá o que mais nos esperará..! Por enquanto, resta demonstrar aos professores que por mais cargas e cargas de trabalho que nos coloquem em cima, seremos capazes de os superar, ainda que o apoio dado não seja o devido.
E entre poucos espaços de tempo sobrantes, espero ansiosamente aquela pausa de uma semana e meia (que antes era de um mês e que agora nem é totalmente livre porque é necessário elaborar planificações e planear actividades). Quero dormir até me doer o corpo na cama, estar no sofá até me fartar de não fazer rigorosamente nada. Quero um pouquinho de descanso e um recarregar de baterias para ganhar forças para a próxima etapa (a próxima metade). Resta agradecer a quem ajuda, estende os braços, apoia e compreende o mau feitio, proveniente da enorme pressão a que estamos sujeitos. A caminho do verdadeiro número um, em plena construção de alicerces cada vez mais consistentes e fortes e de um sorriso e partilha cada vez maiores e sinceros.Obrigada. Obrigada também a quem se julga demasiado importante, demasiado alheio ou demasiado orgulhoso e forte e adora falar com pedras na mão, meter-se naquilo que pressupõe ser verdade adquirida ou tentar passar a mensagem que não é bem essa.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Foi desta: Ouvi, pensei, reflecti, chorei e quase bati com a porta ao Mestrado. Porque se o arrependimento matasse, eu já não estava por estas bandas. Professores que ganham elevadas quantidades de dinheiro por hora e, ainda assim, tratam os alunos abaixo de cão, aparentemente sem razão. Sem dúvida que a única coisa positiva deste Mestrado é o estágio e o grau de abstracção e boa disposição que as crianças conseguem proporcionar. Se eu não precisasse do mestrado para exercer e poder trabalhar nesta área, saía dele neste preciso momento. Dava-me por vencida e abandonava, não suporto ser mal tratada pelas pessoas que supostamente nos deveriam ensinar, ao invés de serem insolentes em frente a outras pessoas. Enfim, metade já está... Venha a próxima metade para poder esquecer estas aves raras de vez..

sábado, 15 de janeiro de 2011

Ufa, depois de uns dias em que quase ia para o Hospital mal do coração, finalmente um bocadinho menos de stress. Depois de passar dias como o de Quarta com uma perna de frango no estômago, das 12h00 às 20h30, e sem tempo para espirrar e me tratar desta maldita constipação, um fim-de-semana um bocadinho (muito pouco) mais liberta de trabalhos. Depois de me realizar, pouco a pouco, no estágio eis que chega uma muito agradável surpresa. Decidimos fazer uma coisa (muito) diferente do que as crianças estão habituadas...E não é que adoraram cozinhar na sua sala?
Depois de várias negras nas pernas por levar com moches da pequenada, de andar com dores nas costas por andar com eles às cavalitas e ao colo e depois de algumas crianças testarem limites, chego ao fim-de-semana mais realizada..:) Agora resta acabar os milhentos trabalhos que há para fazer, realizar entrevistas, fazer frequências e ter apenas uma semana e pouco de férias, o que compensa com o estágio a acabar mais cedo que o previsto..E é isto, são viagens de 200km para lá e outros 200 para cá numa noite, só para um jantar entre amigos e uma troca de experiências fabulosa...E como o caminho se faz caminhando, aí vou eu, tentando não perder o equilíbrio nem a força de vontade, por mais adversidades que apareçam..