domingo, 30 de janeiro de 2011

Ora bem, ponto da situação: já não nos chegava este trabalho sem fim e afinal agora há um extra...Trabalho de Investigação! Ora bem, "pensem lá numa pergunta que seja pertinente estudar no J.I." e está o assunto a andar. Não sei o que mais estará para vir, mas estou sinceramente cansada disto. Da falta de organização, informação, reconhecimento e respeito dos alunos, ar de superioridade dos professores que ainda se admiram quando há outros grupos de trabalho que se desiludem e choram em plenas apresentações de trabalhos finais. Enfim, não sou de baixar os braços perante as dificuldades, mas esta situação está a deixar-me bastante desiludida e desmotivada..só se safa mesmo o estágio. Quase a terminar um semestre, e com metade das fases do estágio praticamente terminadas, começa a chegar a recta final e sabe-se lá o que mais nos esperará..! Por enquanto, resta demonstrar aos professores que por mais cargas e cargas de trabalho que nos coloquem em cima, seremos capazes de os superar, ainda que o apoio dado não seja o devido.
E entre poucos espaços de tempo sobrantes, espero ansiosamente aquela pausa de uma semana e meia (que antes era de um mês e que agora nem é totalmente livre porque é necessário elaborar planificações e planear actividades). Quero dormir até me doer o corpo na cama, estar no sofá até me fartar de não fazer rigorosamente nada. Quero um pouquinho de descanso e um recarregar de baterias para ganhar forças para a próxima etapa (a próxima metade). Resta agradecer a quem ajuda, estende os braços, apoia e compreende o mau feitio, proveniente da enorme pressão a que estamos sujeitos. A caminho do verdadeiro número um, em plena construção de alicerces cada vez mais consistentes e fortes e de um sorriso e partilha cada vez maiores e sinceros.Obrigada. Obrigada também a quem se julga demasiado importante, demasiado alheio ou demasiado orgulhoso e forte e adora falar com pedras na mão, meter-se naquilo que pressupõe ser verdade adquirida ou tentar passar a mensagem que não é bem essa.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Foi desta: Ouvi, pensei, reflecti, chorei e quase bati com a porta ao Mestrado. Porque se o arrependimento matasse, eu já não estava por estas bandas. Professores que ganham elevadas quantidades de dinheiro por hora e, ainda assim, tratam os alunos abaixo de cão, aparentemente sem razão. Sem dúvida que a única coisa positiva deste Mestrado é o estágio e o grau de abstracção e boa disposição que as crianças conseguem proporcionar. Se eu não precisasse do mestrado para exercer e poder trabalhar nesta área, saía dele neste preciso momento. Dava-me por vencida e abandonava, não suporto ser mal tratada pelas pessoas que supostamente nos deveriam ensinar, ao invés de serem insolentes em frente a outras pessoas. Enfim, metade já está... Venha a próxima metade para poder esquecer estas aves raras de vez..

sábado, 15 de janeiro de 2011

Ufa, depois de uns dias em que quase ia para o Hospital mal do coração, finalmente um bocadinho menos de stress. Depois de passar dias como o de Quarta com uma perna de frango no estômago, das 12h00 às 20h30, e sem tempo para espirrar e me tratar desta maldita constipação, um fim-de-semana um bocadinho (muito pouco) mais liberta de trabalhos. Depois de me realizar, pouco a pouco, no estágio eis que chega uma muito agradável surpresa. Decidimos fazer uma coisa (muito) diferente do que as crianças estão habituadas...E não é que adoraram cozinhar na sua sala?
Depois de várias negras nas pernas por levar com moches da pequenada, de andar com dores nas costas por andar com eles às cavalitas e ao colo e depois de algumas crianças testarem limites, chego ao fim-de-semana mais realizada..:) Agora resta acabar os milhentos trabalhos que há para fazer, realizar entrevistas, fazer frequências e ter apenas uma semana e pouco de férias, o que compensa com o estágio a acabar mais cedo que o previsto..E é isto, são viagens de 200km para lá e outros 200 para cá numa noite, só para um jantar entre amigos e uma troca de experiências fabulosa...E como o caminho se faz caminhando, aí vou eu, tentando não perder o equilíbrio nem a força de vontade, por mais adversidades que apareçam..