quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Porque as coisas não são iguais desde que não estás presente. Porque esta música foi feita para ser um Tributo a um amigo especial do intérprete que partiu, mas a letra aplica-se tanto ao que sentimos por aqui...



"It's kinda hard
Wit you not around
Know you in heaven
Smilin' down
Watching us
While
We pray for you
Everyday
We pray for you
Till the day
We meet again
In my heart is where
I keep you friend.."

Bingo! Hora de preparar para partir, fazer a mala, fazer o bolo, fazer as compras e...ir!:) Talvez haja neve e guerra de bolas de neve, talvez haja refúgio e existirá, de certeza absoluta, muita alegria e paz. Há finalmente aquele tempo, aqueles dias, aquilo que é esperado. E que corra bem e que o pé direito marque presença na entrada do Ano Novo.
Por agora resta (tentar) acabar (e acabar mesmo alguns!) muitos dos trabalhos marcados que têm de ser entregues. Aproveitar o tempo livre e o ócio para poupar preciosas horas de sono (e de descanso) nesta segunda maratona do 1º Semestre, que não se avizinha nada calma.
E pronto, tentar acabar a última etapa com algum brio, suor, muito trabalho e dedicação para, no fim, ter aquela recompensa especial.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Enquanto procurava nas gavetas da tua secretária um telemóvel funcional para substituir o meu, encontrei qualquer coisa que me recordou a minha infância e as (muitas) recordações que tenho de ti. Deparei-me com isto:


Agora eu pergunto: Será que não posso mandar um postal destes ao Pai Natal e pedir-lhe que me traga a pessoa para quem era este postal e que nos abandonou tão inesperadamente? Há epocas que deixam de fazer tanto sentido, e o Natal começa a ser uma delas, pelo menos até assimilarmos que nada há a fazer senão manter vivas as tuas recordações e orgulhar-te, estejas lá onde estiveres...

sábado, 18 de dezembro de 2010

Chegou, entrou e não bateu à porta nem pediu autorização. Ok, tudo o que sempre duvidei, questionei ou tive medo...Confirmou-se. E agora fica o vazio, o vago, o pensar, o ponderar, o questionar, o decidir e um conjunto de verbos que não sei colocar em prática. Duas coisas ficam de certeza: raiva e frustração.Sempre acreditei que há pessoas destinadas a isto, e cada vez mais confirmo tal situação. Gostava de ter uma borracha para apagar algumas coisas na vida e voltar a (re)escrevê-las, talvez para ter também algumas pessoas de volta, daquelas que sabemos que é mesmo impossível. Se calhar não tinha a mesma piada, não tinha o mesmo significado e a vida não tinha graça. Mas às vezes não gosto disto, não fico contente, e fico com um nó na cabeça. E é isso...Como diz aquele postal "Temos de conhecer a tristeza para saborear a felicidade."

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Ligo o Itunes e calmamente escuto " Don't Forsake Me - Duffy". Tenho um candeeiro de secretária aceso, impressões, dossiers e canetas espalhados à volta do computador. Queria muito o fim-de-semana, se amanhã não fosse um dia de me levantar às 07h00 da manhã, não me chegasse já o lufa-lufa do resto da semana. Estou com tantas interrogações na cabeça que nem sei bem o que escrever. Com um estágio tão preenchido e a exigir tanto só na fase de Observação, surgem aquelas dúvidas de preparação, de capacidade e de medo de não alcançar aquilo que é necessário. Enriquecedor, sem dúvida. Exigente, controlado, trabalhado, estudado, organizado, ainda mais. À parte disto, falta uma semana para as Férias do Natal. Falta uma semana para, pelo segundo ano (e infelizmente o segundo dos muitos e muitos e muitos que terei de ultrapassar) vou acordar à hora de almoço, ter os trabalhos e rotinas a fazer e, inevitavelmente, lembrar-me daquele que foi o teu último ano ao pé de nós. Se o espírito consumista que se associa cada vez mais ao Natal já me irritava, então este 2 últimos anos esse sentimento só se difundiu ainda mais em mim, a velocidades supersónicas. Para que o desejo ínfimo de alguma coisa material que nos faz falta ou que simplesmente temos vaidade em possuir? Não entendo, principalmente porque as últimas prendas que pedia era uma cura/muita saúde para continuares connosco e depois, quando foste obrigado a abandonar-nos com aquela lágrima contada que nunca esqueceremos, foi o teu regresso (impossível). Para mim, e por enquanto, o Natal é só mais uma data que serve para lembrar (ainda mais) o quanto custa a tua ausência e toda a tristeza que ela acarreta, já que ele se reporta à (re)união familiar. Por enquanto guardo o rancor de uma vida injusta para os lutadores e trabalhadores, quando existe por aí tanta gente a sofrer ou a fazer mal que merecia mais esse destino do que tu. Mas a isto chamam vida, e ninguém nos disse que era fácil...